domingo, 18 de dezembro de 2011

Mist

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Sei que sim que um dia tudo vai acabar. O nevoeiro sempre presente vai acabar por nos consumir a todos e vamos desaparecer. Nada é eterno, nem a mais simples palavra pronunciada vive por muito tempo pois morre logo após ser pronunciada. Os gestos esses são como as palavras, pois até o sorriso mais brilhante vai eventualmente acabar por desvanecer para dar lugar a uma total falta de expressão. Que podemos nós fazer então, senão aceitar este nosso destino, se a ele não podemos fugir por muito que nos escondamos...





domingo, 4 de dezembro de 2011

Secrets



Guardo segredos que a mim estão acorrentados e selados por correntes enferrujadas. Segredos que me consomem a vida a cada dia que passa e que quase não me deixam continuar a viver por saber que lá estão. As correntes essas, que enferrujaram com o passar do tempo, estão cada vez mais fracas, mas mesmo assim ainda apertam, e eu consigo sentir esse apertão constantemente. A chave que uso para abrir o cadeado, também este enferrujado, raramente foi utilizada, mas ando sempre com ela na esperança de a poder voltar a utilizar e fazer com que a dor pare, nem que seja por um só segundo.

domingo, 20 de novembro de 2011

Life is my Muse

Disto eu ás vezes só sei falar
A minha vida e amor, expressar
Mas esta é a mais pura das verdades
Deidades destas nunca mais quero amar

Vida esta que nem sempre é boa
Amor este que nem sempre e verdadeiro
Onde palavras e risos que são mentiras
Não passam apenas de alegorias

Musas minhas escondidas
Para sempre ficarão perdidas
Entre as pessoas falsas
Jamais serão encontradas



quarta-feira, 9 de novembro de 2011

City

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Fez ontem uma semana que fui a Lisboa com os meus amigos. Tenho andado a evitar escrever sobre este assunto porque não sabia expressar verdadeiramente o que sentia... Claro que me diverti, sempre que estou com eles eu estou bem, mas o que mais me perturbou foram as coisas que eu vi, que apesar de já estar habituado, causam-me sempre uma dor no coração. Desde de pessoas sem abrigo a dormirem ao relento a um protesto silencioso que não entendi bem acerca do que era pois nem consegui olhar directamente para aquele homem nu coberto de tinta vermelha que tinha um gancho ao pescoço... Outra coisa que vi em Lisboa foi a enorme quantidade de pessoas que tentavam ganhar algum dinheiro a pedir nos cantos das ruas da cidade, uns que apenas se limitavam a ficar sentados ou deitados cobertos com uma manta para se protegerem do frio, sem sequer olhar nos olhos das pessoas que lhes iam deixando as suas moedas, com vergonha, e outros que por outro lado tentavam alegrar as ruas onde estavam ao proporcionar algum tipo de entretenimento. Uma mulher em particular por quem eu passei duas vezes, estava a tocar concertina na primeira vez que passei por ela, mas na segunda vez já ela estava a arrumar o instrumento dentro da mala enquanto dois policias a ameaçavam... Apesar de tudo o que vi nem tudo foi mau, o que verdadeiramente me fez ver que ainda existem pessoas que se preocupam com os outros foi um grupo de jovens que estavam a cantar todos juntos para tentar angariar algum dinheiro para reconstruir casas para idosos, infelizmente não lhes dei nenhum dinheiro porque só me apercebi do que eles estavam a fazer quando já estava longe deles, mas se eu soubesse se calhar ter-lhes-ia dado todo o dinheiro que tinha e ainda hoje arrependo-me de não ter voltado para trás para falar com eles porque são estas boas acções que mostram que nem tudo está perdido.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Invisible


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Olá. Sim sou eu, aquela pessoa que te está a acenar por baixo do teu limiar de visão, por quem tu passas todos os dias, na rua, na escola ou no emprego e tu finges nem ver...
Queria só te dizer que eu estou aqui e, apesar de tu me ignorares, eu sei que tu também me consegues ver tão bem como eu te vejo a ti. Consegues ver as lágrimas que escorrem pela minha face, como eu vejo o teu sorriso falso que usas todos os dias. Eu sei que me consegues ver porque vens sempre ter comigo quando necessitas da minha ajuda, mas quando eu preciso da tua eu não sou mais do que uma mera pedra da calçada que tu pisas todos dias. 
Quero que saibas que eu não vou estar aqui para sempre, quando deres por isso eu terei desaparecido e ai já não vais ter de fingir que não me vês. Tenho a certeza que nem te vais importar com isso pois vais arranjar outra pessoa invisível como eu para te fazer o que quiseres, por isso não me interessa minimamente se vais sentir a minha falta ou não... Sim, a partir dai eu vou realmente estar invisível...

sábado, 15 de outubro de 2011

Broken

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As fendas quebradas pelas tuas palavras ainda se mantêm desenhadas no que ainda resta do meu coração partido. O sangue das tuas mentiras ainda escorre através delas como uma doença incurável nunca permitindo que elas se curem e fechem. Apesar de ele já não bater, ainda guardo dentro dele a tua imagem que me tortura todos os dias sempre que os teus olhos espreitam  por entre as quebras. Mas por muito que eu tente, por maiores que sejam os espaços entre as fenda, não parecem ser suficientes para te tirar de dentro dele...

domingo, 25 de setembro de 2011

Peace


Sonho com um sitio impossível que apenas pode existir na ponta de uma caneta. Um sitio que apenas sai pelas palavras escritas e não pronunciadas de um sonhador acordado. Palavras essas que irão de boca em boca, ou de mão em mão, ter com todos. Todos esses que podem sentir o mesmo e que não fiquem indiferentes ao que ele tem a dizer. Espero que talvez um dia essas palavras sonhadas sairão da nossa imaginação e que vão se encontrar com a realidade.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Sometimes I wonder

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Ás vezes ponho-me a pensar e odeio-me pelo fazer. Pensamentos deprimentes que nunca ninguém deveria pensar. Penso como seria se te perdesse de um momento para o outro, o que faria sem ti e como iria passar o resto da minha vida. Penso como seria receber a noticia que me tinhas deixado cá sozinho como iria encarar os teus olhos vazios de vida a reflectirem os meus no ultimo momento que te ia ver e como me ia despedir de ti, sem me deixar cair no chão empoeirado. Não sei, nem consigo sequer imaginar, pois para mim não iria existir vida, sem ti não vale a pena. Tu és me tudo, nunca desapareças, nunca te vás embora, por favor, nunca morras... 

domingo, 21 de agosto de 2011

Knowing me

Discursos ensaiados
Frases já feitas
Maneiras de dizer o mesmo
Nunca de forma igual

Tudo vou-te contar
Tudo vais ficar a saber
As barreiras entre nós
Finalmente vão desaparecer

Vais me ver como sou
Sem nada a esconder
A minha verdadeira essência
Finalmente vais conheçer

sábado, 23 de julho de 2011

Darkness

Vejo o abismo ao longe, parece estar ainda distante mas a cada passo que dou aproximo-me mais dele, não há volta a dar, o caminho que estou a percorrer apenas me vai levar a ele. O percurso foi rápido, cheguei á berma do precipicio mais depressa que eu pensava. Agora estou a olhar para baixo, apenas vejo escuridão e nada mais, uma escuridão sem um fim aparente. O vento bate-me nas costas empurrando-me para a frente, como se me tivesse a dizer para continuar, falta apenas o mais fácil, o ultimo passo.
Dou o ultimo passo sem pensar e sinto o meu corpo a cair, sem dor, sem agitação, este é consumido pelo mar de escuridão interminável.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Boas acções

Estava a caminho da  minha aula de condução. Olhei para o relógio, ainda faltava bastante tempo para a aula começar então não me preocupei em andar depressa e apenas me concentrei na musica que estava a ouvir para me entreter na minha caminhada.
O vento estava a soprar com bastante força o que é bastante estranho para esta altura do ano, quase sentia que pudia levantar voou se assim quisesse... 
Ao virar uma esquina pareceu que o vento ganhou uma força ainda maior e tive de começar a forçar cada passo que dava como se tivesse a tentar empurrar uma parede enorme que tinha aparecido no meu caminho. 
No sentido oposto vinha uma senhora talvez com os seus sessenta e poucos anos a empurrar um carrinho de bebe com uma pequena criança lá dentro, persumi então que esta deveria ser a sua neta. De repente veio uma rajada de vento do sentido em que eu estava a ir que arrebatou o pequeno chapeu branco que a menina estava a usar e lançou-o para trás da senhora. Esta olhou para trás e deu um passo na direcção do chapeu, continuando a agarrar o carrinho com uma mão, mas este começou a arrastar-se para cada vez mais longe e mais depressa dela devido á força do vento, ela olhou rapidamente para a menina, não querendo largar o carrinho para ir atrás de uma coisa tão banal e correr o risco de deixar a sua neta.
A senhora murmurou algo que eu não consegui ouvir devido á musica. O meu corpo moveu-se institivamente e corri atrás do chapeu da menina, conseguindo apanha-lo antes de este ir para debaixo que um carro que estava estacionado junto ao passeio. Voltei para trás e corri na direcção da senhora com o braço esticado para lhe dar o chapeu da neta. Ao recebe-lo desta vez eu consegui ouvir um tenue "obrigada" mesmo com a musica a bater-me no ouvidos e eu respondi-lhe "de nada" com um sorriso na cara e a senhora voltou-me a agradeçer mais uma vez também ela com um grande sorriso.
Ao virar-me as costas eu retomei a minha caminhada e pensei "Aqui esta a minha boa ação do dia".

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Words of a madman

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I feel empty inside, my imagination is gone. I can’t write those love poems I used to write a long time ago, I don’t feel inspired by anything anymore. Sometimes I look back at what I’ve written and I think how, how did I write this, it seems impossible to me now. My soul is empty and I can’t feel those words flowing through it anymore.
My mind is full of nothing, and nothing is what I can only write now…

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Memories

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Imagens antigas e gastas pelo tempo, recortadas e rabiscadas pelas pessoas que nelas desempenham o papel principal, espalhadas pela minha mente, nunca permanecem iguais e vão-se sempre alterando, deteriorando ou chegando mesmo até a desaparecer, sempre que nova informação entra dentro desta. Eu tento agarrar-me a elas com toda a minha força, nunca querendo esquecer a alegria que estas me proporcionam, então vou coleccionado objectos que mas fazem recordar, ou tento apagar as más, que só ocupam lugar, ao pensar sempre nas boas. Boas ou más, elas vão se aconchegando dentro de nós e acabam por adormecer, até as voltarmos a acordar sempre que são precisas, sempre que as temos de recordar.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Forget it

Meu anjo, meu demónio. Meu tudo, meu nada. Quero te esquecer, mas ao mesmo tempo recordar.
Não sei como te caracterizar. Pela tua face, pelos teus olhos, pelo teu sorriso, diria que eras um anjo, enviado á Terra para me proteger e me encher o peito de felicidade. Mas pelo que me fizeste, e pelo que ainda me fazes quando vagueias no meu pensamento, mais pareces um demónio... 
Nunca me foste nada, nunca foste alguém a quem eu pudesse apelidar de amigo, por muito que me custasse. Mas por momentos, quase foste tudo para mim...
Recordar o quê? Nós não tivemos nenhuma historia para eu puder recordar. Então esquecer o quê? Não há nada para esqueçer se não tenho nada para recordar...

domingo, 19 de junho de 2011

Sickness

Ontem foi um dia especialmente difícil para mim pois fui ver o meu avô ao hospital...
Não gosto nada de ir ao hospital, cada porta aberta por onde eu olhava parecia dar entrada a um novo mundo de doenças e tristeza onde pessoas deitadas ou sentadas pareciam estar em constante sofrimento, um sofrimento que nenhum medicamento pode curar, a solidão.
Quando cheguei ao quarto do meu avô o meu coração caiu-me aos pés. Não conseguia reconhecer aquele senhor magro e de pele amarela que jazia imóvel sentado num cadeirão no meio do quarto. Ao entrar para o cumprimentar ele parecia também não me conseguir reconhecer quando olhou para mim com os seus olhos também cobertos de amarelo... Nós ficamos um pouco a falar com o meu avó  e eu fiquei, o que me pareceu uma eternidade, a tentar conter as lágrimas por o ver ali.
Quando nos fomos embora eu fui o ultimo a abandonar o quarto, quando o fiz olhei para trás, queria vê-lo outra vez, uma ultima vez antes de me ir embora. Ele estava como o vi ao entrar, triste, por estar assim, naquele lugar...

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Parte I

Ele estava de partida, num comboio sem destino aparente. Pela janela da pequena carruagem onde viajava conseguia ver apenas a sombria luz da noite misturada com outros estranhos vultos. Entre os dedos da sua mão ele brincava com uma pequena carta que já lera dezenas de vezes desde que a sua viagem começara. Já sabia de cor todo o ser conteúdo, até já memorizara a fina caligrafaria a que esta fora escrita.
Quando deu por si tudo á sua volta desaparecera, agora o seu mundo era apenas uma mistura confusa de luzes, vultos e imagens que não lhe faziam sentido algum. Ele tentou fugir de tudo, mas não conseguia mover as pernas. Quando olhou para baixo reparou que o chão o estava a consumir. Ele tentou gritar por ajuda mas a sua voz falhou-lhe assim que abriu a boca para falar. Lentamente o seu corpo ia começando a desaparecer sem que ele pudesse fazer o que quer que fosse para o impedir. Membro a membro, o seu corpo ia começando a desaparecer sem que ele os pudesse voltar a mover. A sua cabeça foi a ultima coisa a afundar, pela sua boca começou a entrar uma areia quente que lhe queimou a garganta e o interior do nariz. Os seus olhos foram a ultima coisa a desaparecer. Através deles ainda conseguiu ver por uma ultima vez o estranho cenário que o circundava, até que finalmente os pequenos grãos de areia o começaram a cegar e o asfixiaram, até á morte.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Used

Fui usado contra a minha vontade por ti, como um velho pano rasgado usado para limpar as imundices do chão deitado para o lixo, sem sequer hesitar.
Eu sabia no que me ia meter, mas o meu coração falou mais alto e vendou-me os olhos para não ver o que realmente se passava a minha volta.
De uma maneira doentia não me importei no momento, só depois de tudo acabar é que eu pensei que tudo o que tinha feito estava errado e senti-me humilhado e envergonhado com as minhas acções...
Sinto-me como um idiota, como é que me deixei levar nesta maré de sentimentos falsos que agora só me provocam angustia, serei eu assim tão superficial que não vi como tu eras na verdade que apenas me guiei pelas tuas palavras e pela tua beleza?

domingo, 29 de maio de 2011

Different person

Não me lembro como é que eras antes de eu te conhecer, talvez por te ter conhecido a minha vida inteira. Para mim ao longo dos anos nunca mudaste, mantiveste sempre a mesma altura, os teu olhos verdes nunca olharam para mim de uma maneira diferente e o teu cabelo nunca perdeu a sua cor castanha. Sempre foste a minha base e, por muito infantil que possa soar, sempre foste o meu melhor amigo pois sempre estiveste ao meu lado quando eu estava sozinho.
A ultima vez que te vi estavas diferente, não eras a mesma pessoa que eu conheci, a tantos anos atrás. Parecias estar mais velho, mais maduro. Talvez isso seja uma coisa boa, não sei, isso só o tempo dirá...

domingo, 22 de maio de 2011

Just me

Se vires o mar vermelho
E a terra da mesma cor
Foram as lágrimas de sangue
Escorridas pela minha dor

Se o céu ficar nublado
E começar a trovejar
Foram os meu demónios
Que para o céu foram lutar

Se á noite tiveres sonhos
Que não consegues recordar
Sou apenas eu
Que na tua mente, ando a vaguear

sábado, 14 de maio de 2011

You're look

Quando o teu intenso olhar captura o meu ele nunca o larga, ele hipnotiza-me e atrai-me sempre para junto de ti.
Adoro sentir o calor das tuas mãos quando elas se enrolam á volta das minhas, quase tanto como sentir os teus finos lábios, quando eles se encostam aos meus.
Quando sinto o teu abraço a minha volta sinto-me seguro, como se nada o conseguisse penetrar, nem impedir de eu o puder desfrutar.
Adoro sentir a tua cabeça sobre o meu ombro e sentir o cheiro do cabelo, enquanto tu me sussuras ao ouvido o que eu mais quero ouvir.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

No words

Faltam-me as palavras sempre que tu olhas para mim com os teus doces olhos cor de chocolate.
Eu tento pensar no que devo dizer, enquanto tu ajeitas de maneira natural o teu sedoso cabelo preto, que flutua sobre o vento como se estivesse vivo. Mas eu continuo sem saber que palavras utilizar e tu percebes sempre isso, mostrando o teu sorriso brilhante que me aquece o coração como mais nada consegue fazer e agarras a minha mão, não dizendo nada também.
Quem és tu, que me tornaste num mudo apaixonado que tem vergonha de te dizer o que quer que seja, por pensar que tudo o que vai dizer não se compara ao que verdadeiramente sente.
Não existem mesmo palavras nenhumas que não me façam sentir como um idiota por te as dizer por isso eu permaneço calado e desfruto do silêncio apaixonado que nós os dois partilhamos...

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Acceptance

Sinto-me tão bem neste momento. Sinto-me livre, como já não me sentia á muito tempo...
A honestidade connosco próprios e com os outros têm destas coisa, fazem-nos sentir bem connosco próprios, como se tivessem tirado todo o peso do mundo de cima dos nosso ombros.
A aceitação daquilo que somos e aceitar também os outros por quem são é algo que devia ser partilhado por todos e não só por alguns como infelizmente acontece...

quinta-feira, 5 de maio de 2011

I will always be there for you

Estava a descer as escadas que davam acesso ao piso inferior da escola, com os olhos eu ia  examinando todos os lados e todas as paredes e olhava por entre a multidão á tua procura.
Quando te encontrei reparei que não estavas como te tinha deixado apenas umas horas antes. O teu sorriso apagara-se completamente, os teus olhos perderam o seu brilho e estavas afastada de tudo e de todos.
Odeio ver-te assim, especialmente quando não me dizes porque estás assim, como foi o caso de hoje. 
Eu ponho o meu braço por cima dos teus ombros e sussurro ao teu ouvido que está tudo bem, eu estou aqui, ao teu lado para te proteger, para sempre e ninguém te vai magoar enquanto eu aqui estiver.
Tu  apenas dizes que sim com a cabeça e não me dizes mais nada, fazendo com que eu me sinta impotente, sem poder fazer nada.
Queria poder fazer mais alguma coisa mas não sei o que fazer, então deixo o tempo mudo passar entre nós até termos, mais uma vez, de seguir pelos caminhos diferentes que nos separam que me impedem de lá estar sempre para te proteger...

domingo, 1 de maio de 2011

Fire

Inside of my soul there is a fire
That slowly is igniting
I now have only one desire
For your love, I'll never stop fighting

The cold winds are fading
The clouds are clearing from the sky
The sun is appearing in the horizon
And you're right there by my side

I don't care what they say
I don't care if they stare
Our love will overcome
You and I, forever, as one

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Childhood

  Quero lá voltar, á minha infância, quando a nossa vida onde tinha nenhum problema, nenhuma preocupação e nenhuma obrigação e só nos tinhamos de preocupar em comer e brincar.
  A idade em que nos pudiamos tornar melhores amigos de outro miúdo apenas por gostarmos da pastilha do mesmo sabor, quando não tinhamos vergonha de falar e de mostrar o que realmente sentiamos.
  O período ingenuo da nossa vida, onde tudo era visto a cores brilhantes através dos nossos olhos infantis e não existem pessoas maldosas que nos fazem sofrer... 


terça-feira, 19 de abril de 2011

Alone and cold

Sozinho e abandonado,  dentro do meu próprio mundo de emoções e sentimentos frios, sem ninguém ao meu lado para me aquecer e proteger do mundo gelado que me rodeia.
As memorias passadas encontram-me sempre que me sinto mais vulnerável, preenchendo a minha mente de pensamentos infelizes...
Os fantasmas gélidos do meu passado continuam a trespassar o meu coração com as suas garras sempre que consigo sentir algum calor reconfortante, impedindo-me de alguma vez conseguir voltar a amar ou de me sentir amado por alguém.
Nem nos sonhos consigo-lhes escapar, eles estão por todo o lado, nunca saciando, nunca parando, até eu morrer...

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Depressed

Estar deprimido é viver num mundo á parte da sociedade, um mundo só nosso, um mundo onde para sempre reina a escuridão e o medo, onde nunca irá haver felicidade.
Os ecos das vozes distantes que tentam penetrar a barreira que separa o mundo real do nosso acabam sempre por ser abatidos pelos gritos de dor que circulam dentro dele.
Nele eu morri, tu morreste, tudo morreu e não existe nada nem ninguém por quem valha a pena lutar...
Eu já vivi dentro deste mundo, durante mais tempo do que aquele que eu tenho coragem de admitir, mas consegui escapar com a ajuda de um grupo de pessoas com quem eu estou em divida para o resto da minha vida e espero nunca mais lá regressar...
É claro que isto é uma grande presunção minha porque parece que estou sempre perto de lá voltar e tenho medo disso, tenho medo de lá voltar a entrar...

domingo, 10 de abril de 2011

You & Me

It's like torture you know?
Not being near you
Not knowing where you are
Or if you're alright

Why can't we be close
Like we used to be
Why don't you look at me
Like you used to do

It hurts so much
It hurts all the time
When I think of you
And when you look at me

sábado, 9 de abril de 2011

Friends like this

Queria ter um tipo de amizade assim, onde ele não sentisse vergonha de me abraçar...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Bad Memories

Passou exactamente um ano mas as lembranças premanecem no tempo, tanto as boas como as más.
São boas lembranças pois fazem-me recordar como tudo entre nós começou. Os primeiros segredos partilhados, os primeiros passeios de mãos dadas, os primeiros beijos...
Enfim, foi quando a nossa história conjunta começou.
Mas são também más essas recordações pois fazem-me lembrar de ti e recordar como foi tão curta a nossa relação e como tudo entre nós acabou...
Por isso é que eu só te quero esquecer e esquecer tudo o que esta data representa para mim.
Tudo entre nós não passou de uma mentira bem elaborada por ti para me levares a acreditar que realmente havia algo de especial entre nós...

domingo, 3 de abril de 2011

Falso self

Diariamente eu tento passar a imagem de que está tudo bem comigo, que estou feliz e que não se passa nada, mas cada dia da minha misera vida que passa isso torna-se mais difícil.
Mas nem sempre consigo manter essa fachada. Há dias em que me deixo ir a baixo, nesses dias eu entro num estado completamente depressivo e ai é que realmente mostro o que sinto. Fico fechado dentro da minha própria mente, não mostrando qualquer reacção emocional exterior e poucas são as pessoas que me conseguem tirar desse estado...
Ás vezes, quando não aguento mais esta dor, começo a chorar, mas apenas quando estou sozinho, para ninguém ver como estou a sofrer.
Sempre que tento desabafar com um amigo o meu corpo começa literalmente a tremer por estar a admitir em voz alta o que se passa comigo e por não saber qual será a sua reacção...

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Déjà vu

   Já aqui estive nesta situação antes, tenho a certeza.
  Já vi estas pessoas, que estão á nossa volta, neste mesmo sitio a fazerem exactamente os mesmos movimentos que estão a fazer agora, o céu e as nuvens também já assim estiveram alinhados em perfeita harmonia como estão agora.
  Nós os dois já caminhamos por este caminho juntos antes, os teus olhos já olharam assim para dentro dos meus antes e as tuas mãos também já seguraram as minhas como estão a fazer agora.
  Sei que já passei por isto antes mas não me consigo lembrar de nada do que me vais dizer, lembro me de tudo até ao mais ínfimo pormenor do que nos rodeia, mas nem do som da tua voz me consigo lembrar.
  Tenho medo do que me possas vir a dizer, tenho medo que as tuas palavras sejam tão dolorosas que me fizeram esquecer tudo sobre ti, neste momento que partilhamos.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Love in the rain

  Estava quase a chegar a casa, mas a chuva constante fazia com que eu me movesse mais devagar do que o normal para não escorregar no chão. Já quase conseguia sentir o calor dos lençóis da minha cama e o conforto da roupa seca até que algo fez com que eu quase parasse.
  Uma solitária mulher idosa caminhava lentamente por debaixo da chuva fria com os olhos fixos no chão. O meu coração caiu-me aos pés com esta visão. Fez-me sentir mal comigo mesmo. Se eu tivesse um chapéu de chuva e não apenas a roupa a cobrir-me o corpo, provavelmente iria dar-lhe o chapéu, nem me importava que nunca mais a visse e que ela ficasse com ele para sempre, desde que saísse da chuva como eu estava.
  Estava quase a perder a senhora idosa de vista quando de repente apareceu um homem também idoso, que tinha  acabado de virar a esquina, com um pequeno chapéu de chuva preto. Para meu espanto o homem esticou o braço e tapou a mulher com o chapéu. Ela olhou para cima tirando os olhos do chão e fez um ligeiro sorriso, encostando-se ligeiramente ao homem.
  Logo deduzi que estas duas pessoas seriam marido e mulher. Se assim o fora, não faço ideia porque é que a mulher estava sozinha em primeiro lugar, secalhar esta saiu primeiro de casa que o marido e esquecera-se do chapeu de chuva.
   Mas o simples gesto que o senhor teve de esticar o braço para tapar a mulher aqueceu-me o coração e fez-me esquecer o frio que sentia devido á chuva. Fez-me acreditar que ainda existe amor no mundo e que ele pode durar durante muito tempo...

sábado, 26 de março de 2011

O que é que eu gosto?

Gosto de ver a chuva a cair.
Consigo passar horas a olhar para ela pela janela.

Gosto de acordar bastante cedo.
Não consigo ficar a dormir muito tempo.

Gosto de ouvir a mesma música vezes sem conta.
Até começar a fartar-me dela.

Gosto de rir mesmo muito.
Até ficar a chorar de tanto rir.

Gosto de sentir o frio matinal todos os dias.
Faz me despertar logo.

Gosto imenso de ler.
Queria de ter uma biblioteca em casa só para mim.

Gosto de ver filmes antigos e ouvir músicas antigas.
Ás vezes sinto que nasci na década errada.

Adoro aquele momento quando vejo alguém que já não via a muito tempo.
Talvez seja essa uma das coisas que mais gosto na vida...

*Peço desculpa pela falta de originalidade, não tenho andado com cabeça para escrever nada melhor...

quarta-feira, 23 de março de 2011

terça-feira, 22 de março de 2011

Miss You

I miss you
I miss your sweet embrace
Every time you're away
I just want to leave this place

Now you hardly look at me
Hiding the shame under your hands
While a solitary tear
On your lap slowly lands

Dont ever leave again
Like the sun does with the rain
Dont ever leave my side
Or I'll feel like I've died

sexta-feira, 18 de março de 2011

Hello Again

Quem me conhece, sabe que uma das coisas que eu prezo acima de tudo na vida são os meus amigos, mas infelizmente não os consigo manter a todos para sempre e existem sempre aqueles com quem perco o contacto e que agora quase nem falo e raramente vejo...
O que vale é que alguns deles acabam sempre por voltar a entrar na minha vida de uma maneira estupida qualquer, como por exemplo encontrando-os no meio da rua.
Quando isso aconteçe é que eu consigo ver quem são os verdadeiros amigos.
Os verdadeiros amigos não se limitam a passar por nós com um simples "ola", eles correm  na nossa direcção e envolvem-nos num abraço apertado. Podem passar semanas ou meses e conseguimos falar como se tivessemos acabado de nos ver ainda umas horas antes...
Esses sim são os verdadeiros amigos e quando voltam a entrar assim na minha vida podem querer que nunca mais vão sair.

terça-feira, 15 de março de 2011

Old days

Lembro-me de um rapaz que conheci quando ainda era pequeno.
Lembro-me dele sempre a perguntar-me se eu queria andar de bicicleta ou á bola queria jogar.
Recordo-me disso como se o dia de ontem estivesse a recontar...
Passaram-se anos sem noticias desse rapaz, até que um ano nos voltamos a reencontrar.
Esse dia já foi á quase dois anos atrás.
Esse rapaz já muito me ajudou, mais do que ele pode imaginar.
Tenho o orgulho, de agora, um dos meus melhores amigos puder-lhe chamar.

Parabéns R.


sábado, 12 de março de 2011

Just a friend

Estes pensamentos invadem-me o espirito
Como já me habituei que o fizessem
Os sentimentos de culpa e de ódio
Por sentir o que sinto...

Sei que nunca te vou ter
Sei que tudo tenho que abandonar
Sei que tenho de te esquecer
Sei que nunca me vais amar

O quanto eu te amei (amo)
Em breve nada irá valer
Pois aos teus olhos, apenas
Um amigo sempre irei ser

terça-feira, 8 de março de 2011

Woman

Quem seriamos nós sem as mulheres? Ninguém!
Elas são os seres vivos mais magníficos á face da Terra para mim.
(E eu não estou a dizer isto só por dizer)
São elas que carregam connosco durante nove meses até nos darem á luz, só esse facto deveria fazer com que tivéssemos o maior dos respeitos por elas!
Não entendo como é que nos dias que correm as mulheres ainda são desrespeitadas e não têm os mesmos direitos que os homens...
Temos de fazer algo, as mulheres merecem todo o nosso amor e temos de o mostrar, não só hoje mas sim todos os dias!

segunda-feira, 7 de março de 2011

Forget

How can I forget someone
Who gave me so much to remember
How can I forget the only one
Who really cared

Asking me to forget
Is just impossible
But asking me to remember
Can be just as bad

I've searched everywhere
For an answer to find
But you're still traped
Right inside my mind

sábado, 5 de março de 2011

Worst days

Há dias em que me sinto como uma autêntica porcaria, só para não dizer outra coisa...
Hoje parece ser um daqueles dias, só me apetece responder mal a tudo e a todos para puder ficar sozinho no meu canto...
Sinto-me mal comigo mesmo, não sei explicar porquê e todos os que aparecem á minha frente, especialmente os meus amigos quando me querem ajudar, acabam sempre por levar por tabela...
A sério que não os quero magoar eu sei que eles só me querem ajudar e ver feliz, mas sinto me tão impotente que parece que ninguém me pode ajudar...
Ás vezes pergunto-me se sou o único a sentir-se assim, gostava que assim o fosse, não quero pensar que existam mais pessoas a sofrer desta maneira...

quinta-feira, 3 de março de 2011

Music

Por vezes dou por mim a murmurar as letras de uma música que estou a ouvir.
Logo que o faço eu paro, com receio do que as pessoas á minha volta possam pensar de mim. 
Mas depois penso porquê? De certeza que elas também já o fizeram em qualquer ponto da sua vida e se calhar ainda o fazem!
A música foi feita para ser ouvida, cantada, tocada e sentida pelo nosso coração, então porquê negar a vontade que tenho de desatar a cantar sempre que oiço uma música que adoro...
Vai ser um preconceito de que só os maluquinhos é que andam por ai a cantar para eles mesmos? Não me parece!
Vou continuar a cantar e fingir que estou a tocar um instrumento musical invisível sempre que estiver a desfrutar de uma música e aconselho todos a fazer o mesmo, é uma sensação muito libertadora.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Remember?

Lembras-te daqueles dias que costumávamos passar juntos?
Lembras-te daqueles dias em que éramos inseparáveis?
Lembras-te daqueles dias em que éramos os melhores amigos?
Lembras-te daqueles dias quando nada nos podia parar?

Eu lembro-me...

Lembras-te daquelas horas que passamos juntos?
Lembras-te daquelas noites que falávamos sem parar?
Lembras-te de todos os jogos que jogamos?
Lembras-te de todos os segredos que partilhamos?

Eu lembro-me...

Ainda te lembras das conversas?
Ainda te lembras dos passeios?
Ainda te lembras das aventuras?
Ainda te lembras das loucuras?

Eu lembro-me...

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Alone

Quando estas longe de mim eu sinto-me sempre sozinho, passo noites acordado e passo dias a sonhar.
És a única coisa em que eu consigo pensar.
Fico a pensar no que estas a fazer, se estas a dormir e se é comigo que estás a sonhar...
Quero te de volta para ao pé de mim, não suporto mais estar assim...
Será que estas a pensar em mim, sempre que eu penso em ti?
Espero que sim...

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Need You

Preciso de falar contigo
Preciso de te dizer o que sinto
Preciso de ver a tua imagem
Preciso mais do que nunca de coragem

Quero ver os teus olhos
A reflectirem-se nos meus
Quero que me beijes os lábios
E que eu te beije os teus

Desejo-te mais do que ninguém
Quero-te ter mais que alguém
Vou continuar a lutar
Para te ter, para te amar

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Write

Uma folha branca
Sobre uma mesa vazia
Uma caneta ao seu lado
A fazer-lhe companhia

Começo a escrever
Começo a pensar
Como tudo eu vou
Organizar

Imagens e frases
Imaginação a fluir
Em forma de letras
Na folha, a cair

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Dream

Bastou um sonho para te ver com olhos diferentes.
A maneira como me tocavas, beijavam e olhavas nele fez-me ver-te como te vejo agora. Ver-te como mais do que uma amiga, mais do que tudo o que me eras antes.
Agora quero ter-te como nunca tive antes, olhar-te nos olhos, beijar os teus lábios e dizer-te que te amo.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Older

Se pensas que vais ser jovem para sempre estás enganado.
Cada dia que passa ficas mais velho, mesmo que nem o notes.
Um dia, daqui a muito tempo, irás olhar-te no espelho e sem reconheceres a pessoa que lá está vais pensar para onde foi a tua juventude.
Mas não te vai valer de nada, pois todos nós estamos presos a um corpo que perpétuamente se degenera todos os dias, sem que nada o faça parar.
Mas nada está perdido...
Podemos envelhecer fisicamente até ao dia da nossa morte mas o nosso espírito permanecerá para sempre jovem, ou pelo menos assim o deveria ser para todos nós...

sábado, 15 de janeiro de 2011

Love

Every day you are my morning star
You are the first person I kiss
And the one I never want to say
Goodbye

I finally know what this is
This strange thing I feel
Every time I see you
I know now it's real

My heart says go
Whenever you look at me
But my body stays still
Going against my will

I hope one day
I can tell you the truth
The truth about how much
I really love you

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Changes

Tudo muda e nada fica igual. O mundo está em perpétuo movimento e nada o faz parar. As pessoas mudam, o cenário muda e o tempo muda sem que nós possamos fazer nada. 
Por vezes gostava de poder conseguir parar o tempo para aproveitar melhor os momentos únicos que passam e as pessoas com que os passamos, mas infelizmente isso e impossível.
Então tenho de aproveitar melhor cada precioso momento como se fosse o ultimo e libertar-me de tudo o que me mantém acorrentado ao chão. 
Vou explorar, vou sentir, vou-me divertir, como se nada mais fizesse sentido.
Prometo que vou...

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Life

Por vezes a vida não tem sentido
Fica arrumada numa estante
Poeirenta e debil
Como um antigo livro, já lido

Quando ela chega ao fim
Muito temos para nos arrepender
E memórias que nos fazem sempre
Sofrer

Sonhos, esperanças e amores
Ficam sempre lá guardados
Destruidos, perdidos e renegados