Estava a descer as escadas que davam acesso ao piso inferior da escola, com os olhos eu ia examinando todos os lados e todas as paredes e olhava por entre a multidão á tua procura.
Quando te encontrei reparei que não estavas como te tinha deixado apenas umas horas antes. O teu sorriso apagara-se completamente, os teus olhos perderam o seu brilho e estavas afastada de tudo e de todos.
Odeio ver-te assim, especialmente quando não me dizes porque estás assim, como foi o caso de hoje.
Eu ponho o meu braço por cima dos teus ombros e sussurro ao teu ouvido que está tudo bem, eu estou aqui, ao teu lado para te proteger, para sempre e ninguém te vai magoar enquanto eu aqui estiver.
Tu apenas dizes que sim com a cabeça e não me dizes mais nada, fazendo com que eu me sinta impotente, sem poder fazer nada.
Queria poder fazer mais alguma coisa mas não sei o que fazer, então deixo o tempo mudo passar entre nós até termos, mais uma vez, de seguir pelos caminhos diferentes que nos separam que me impedem de lá estar sempre para te proteger...
Muito obrigado Gustavo. :)
ResponderEliminarQuanto ao teu texto: é bonito que fiques sempre a apoiar essa rapariga. Não a "espremas" para te contar aquilo que se passa pois se ela confiar em ti e tu a acompanhares vais acabar por saber... Talvez seja só uma pequena fase.
Abraço.